O poeta às vezes mente,
sentindo as dores como se fossem suas.
Ele mergulha no abismo por prazer
e deixa sua alma completamente nua.
O poeta não é necessariamente triste,
só insiste em sofrer para escrever
e, então, se libertar,
transformando sua lágrima
na palavra a rimar.
Mas se ele é deveras sensível,
exagerado,
- e até mesmo um coitado para os leigos -
também é extremamente meigo,
e, por vezes, demasiadamente otimista.
É do tipo que acredita em amor à primeira vista,
que saúda o sol a despertar o dia.
Então, ao ler os meus poemas,
não me olhe com cara de pena,
não me rotule de garota-problema.
Posso até ser mais triste que você em alguns dias,
mas enquanto você foge e nega sua dor,
cultivo meus sentimentos com ardor
e transformo tudo em poesia.
Quer maior alegria?
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
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Um comentário:
Que poesia linda, Mari! Amei!
Sou sua fa de carteirinha e faixa na testa! ;)
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