segunda-feira, 21 de julho de 2008

Insônia poética

Uma idéia está aqui, entre meus dedos,
e de repente vai embora.
A palavra escorre da minha boca,
mas num segundo evapora.
A emoção molha meus olhos.
Cadê a lágrima que não chora?

A voz tá rouca, é frouxa a vista.
Estou louca. Me dê uma pista!

Não sei se agarro a razão
ou se a desprezo e vou em frente.
Não sei se grito poemas de paixão,
se fecho o olho ou uso lente.

Acho que vou dormir.

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